É sempre bom compartilhar coisas boas...Também faço questão de compartilhar com meus leitores esse texto do blog “A MULHER E SEU CRIADOR” da minha querida e amada amiga “virtual” Adriana Rangel, li, gostei e concordei...Portanto ai está, leia e reflita queridos...
Nunca na história desse país, que eu me lembre, numa eleição, o ABORTO, é o tema que está dominando a discussão politica. Li um texto do Pr. Gilson Bifano, onde muito identifiquei-me,e quero compartilhar com vocês.
"Dentro de alguns dias o Brasil comparecerá para decidir, definitivamente, quem será seu próximo presidente.
Alguns jornalistas importantes defendem que o aborto não deveria ser tema do debate político. Não concordo com essa posição. Creio, sim, que devemos dar atenção a este tema, e outros, que envolvem valores, na hora de apertar a tecla na urna eletrônica.
Aqui, no Estado do Rio de Janeiro, já nas eleições de 2006 uma candidata ao senado perdeu as eleições porque defendera o aborto.
Concordo com o antropólogo Roberto DaMatta (revista VEJA, 13.10.2010, página 65) quando afirmou o seguinte sobre o tema: As discussões que envolvem valores morais são fundamentais numa eleição. O debate sobre o aborto já deveria ter ocorrido. Estamos atrasados.
Creio que não somente o aborto, mas eutanásia, união civil entre pessoas do mesmo sexo devam, sim, ser debatidos exaustivamente pela sociedade.
Não podemos ser levados pela mídia parcial que tenta nos impor que a aceitação desses temas já seja da maioria da sociedade. Pesquisas sérias apontam que a grande maioria da sociedade é contra o aborto, é contra a união homossexual, é contra a eutanásia e outros temas que envolvam valores éticos.
Para a grande maioria da sociedade, aborto não é meramente uma questão de saúde pública.
Muitos argumentam que pelo fato de milhares de mulheres morrerem devido aos abortos clandestinos já seja um bom motivo para sua legalização. A mídia inunda a sociedade com dados estatísticos nessa direção para empurrar goela abaixo a regularização do aborto. Apontar dados estatísticos de mortes de mulheres, para convencer a sociedade de que o aborto deva ser regulamentado não é justificável.
Dar peso, na hora de votar, a temas como aborto, regulamentação da prostituição, união civil entre pessoas do mesmo sexo não é menos nobre do que discutir e valorizar temas como combate a pobreza, ajuda aos pobres, como bolsa família, segurança, distribuição de renda, estabilidade da economia e tantos outros que fazem parte do debate político.
Acredito até mesmo que deveríamos, como sociedade, neste debate político, focar com mais exaustão não somente o tema aborto, mas também a questão da união civil entre pessoas do mesmo sexo, o caso de adoção por pares homossexuais, a eutanásia e a legalização da prostituição. Temas que estão esquecidos, devido à ênfase dada ao aborto. Deveríamos, como sociedade, perguntar, olho no olho, aos candidatos o que pensam sobre o assunto e confrontar com as afirmações passadas e programas de seus partidos.
São temas que atingem diretamente à família. Se acreditamos que a família seja, realmente, a célula mater da sociedade esses temas devem ser tocados e discutidos em todas as eleições.
Vamos refletir mais seriamente nessas questões e votar “CONSCIENTES”!!!!
Um abraço...
Fátima Pereira Pieruccini
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