domingo, 5 de setembro de 2010

"POLITICA NA IGREJA COISA PARA CRENTES"

Li esse artigo num site e achei ÓTIMO....Como o próprio site me dava liberdade para repúblicar achei interessante faze - lo e espero que meus leitores(as)leiam, gostem e apredam como eu pude aprender, sem duvida nenhuma...Pois infelizmente o que temos visto em nossa sociedade atualmente é uma idéia totalmente distorcida da Política como ela é ou deve ser e principalmente nós cristãos...Espero sinceramente que apreciem o texto...Boa leitura!Um abraço Fátima....

Política Na Igreja Coisa Para Crentes

A Política à Luz da Bíblia
1. A idéia bíblica
O que a Bíblia tem a dizer sobre política? Na verdade não encontramos na Bíblia a palavra "política" nem uma definição da mesma. Obviamente não poderia porque a Escritura Sagrada não é um manual ou tratado político. Entretanto, encontramos nela, do Gênesis ao Apocalipse, a idéia explícita de política. Folheando suas páginas verificamos que o conceito bíblico de política é o conceito do próprio Deus e de Seus escritores sagrados. A arte de bem governar e administrar com competência são exigências constantes de Deus. Basta lermos, à guisa de exemplo, o livro do profeta Isaías. Isaías é corretamente denominado pelos estudiosos de "profeta da justiça social". Sua reivindicação pela justiça social como resultado de uma política responsável e consciente era a reivindicação do próprio Deus que o enviara a profetizar.
2. Causa e solução das crises
A causa das crises sócio-econômicas a nível mundial está numa política defeituosa. E qual seria, por sinal, a causa deste defeito? É simples: a maioria dos líderes políticos estão querendo dirigir o mundo sem Deus e sem a Bíblia. Acredite, o maior e melhor programa de governo de todos os tempos é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Leia Deuteronômio 17.18-20. Além disso, observe o exemplo do povo de Israel na Bíblia. Leia a história dos reis de Israel. Os reis que governaram sob o temor de Deus e em obediência à Sua Palavra foram bem sucedidos. O segredo de uma política eficiente não está na forma de governo (monarquia, democracia, etc.) e nem no regime político (parlamentarismo, presidencialismo), mas na aplicação prática dos princípios morais e civis da lei de Deus. Não estou dizendo que devemos restabelecer a teocracia que Israel por fim acabou abandonando. No mundo de pecado em que vivemos é impossível um governo eminentemente teocrático, contudo, quando os princípios bíblicos regem a conduta e a moral dos dirigentes Deus abençoa a nação. Quando João Calvino (1509-1564) aplicou em Genebra (Suíça) os princípios da "constituição de Deus", a Bíblia, ele revolucionou de maneira extraordinária a vida daquela cidade. A reforma religiosa e político-social de Calvino é um marco da história que comprova, entre tantos outros exemplos semelhantes, que fé em Deus e administração pública é uma mistura que dá certo.
3. Jesus, Pedro e Paulo e a política
O maior conceito de política que a Bíblia nos apresenta foi dado pelo Senhor Jesus Cristo. Certa feita o mestre foi interpelado por pessoas mal intencionadas sobre a questão do pagamento de impostos ao imperador romano. "É lícito pagar tributo a César, ou não?", perguntaram. Jesus pediu que mostrassem uma moeda e interrogou: "De quem é esta efígie e inscrição?". "De César", responderam. Então lhes disse: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". Em outras palavras o Mestre queria dizer: "Sim, devemos pagar imposto. Honrar a Deus não significa desonrar o imperador".
Sem dúvida os apóstolos Pedro e Paulo tinham em suas mentes o ensino de Jesus ao tratarem em suas cartas de "alguns temas políticos". Ambos enfatizam a importância da obediência e honra às autoridades pelo simples fato de serem "ministros de Deus", conforme a expressão usada por Paulo. A desobediência civil é justificada na Bíblia somente quando as autoridades intencionalmente se opõem ao evangelho de Jesus para cometerem injustiças (cf. At 4.18,19). E se a desobediência civil não fosse justificável somente nesse sentido, Pedro e Paulo jamais insistiriam em suas epístolas pela obediência às autoridades (Rm 13.1-7; I Tm 2.1,2; I Pe 2.11-17). É interessante esse apelo apostólico porque Pedro e Paulo e as igrejas a quem eles se dirigiam viviam, naquela época, sob o governo déspota e tirano do imperador Nero. Porém, a recomendação de deveres não era pelo que o imperador e as demais autoridades significavam em si mesmos, e sim, porque ocupavam a posição político-administrativa instituída por Deus. Lembremos que quando Pilatos disse a Jesus: "Não sabes que tenho autoridade para te soltar, e autoridade para te crucificar?", a resposta do nosso Senhor foi: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima (de Deus) não te fosse dada". Quando Jesus diz em Mateus 22.21 "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" não quis dizer, como bem observou Francis Schaeffer: DEUS e CÉSAR.
Foi, é e sempre será assim:
DEUS
e
CÉSAR
Por causa dessa autoridade que vem de Deus é que o povo tem deveres para com as autoridades constituídas. E por causa dessa mesma autoridade vinda de Deus é que os políticos devem tratar o povo com justiça e respeito.
4. O propósito da política segundo a Bíblia
Observe que de acordo com a Bíblia, a política em si é boa porque foi instituída por Deus. O problema está no fato de que nem sempre a política é devidamente utilizada. Isso acontece porque nem todos estão aptos para entender o propósito da política. Qual a finalidade da política? Acredito que os teólogos da assembléia de Westminster, Inglaterra (1643-1648), definiram biblicamente o propósito da política quando disseram: "Deus, o Senhor Supremo e Rei de todo o mundo, para a sua glória e para o bem público, constituiu sobre o povo magistrados civis (líderes políticos) que lhes são sujeitos, e a este fim, os armou com o poder da espada para defesa e incentivo dos bons e castigo dos malfeitores". Veja nessa declaração que a finalidade da política é dupla. Deus a constituiu para
1) a Sua própria glória
2) o bem público.
Perguntar não ofende: Será que este duplo propósito da política está sendo cumprido em termos de Brasil? É evidente que não, pois notamos ainda na declaração de Westminster que as autoridades receberam da parte de Deus o poder da espada para a defesa dos bons e castigo dos maus. A impunidade desonra a Deus.
Em suma a Bíblia valoriza a política e os políticos. A primeira porque faz parte da própria essência administrativa de Deus. Os segundos porque são agentes de Deus (quer estejam conscientes ou não disso; quer acreditem ou não nisso) a fim de governarem com seriedade para que Deus seja glorificado e o povo respeitado.
UM CRISTÃO PODE SE CANDIDATAR A UM CARGO PUBLICO ?

Não é errado ser político, errado é ser corrupto. Devemos procurar candidatos que tenham princípios cristãos e que irão defender esses princípios ao elaborarem leis e ao representarem os seus eleitores.
Cristo disse: “Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus”(Mateus 22:21). O cristão deve ser politizado mas não politiqueiro.
Vários versos bíblicos orientam para termos em alta consideração as autoridades.
Romanos 13:1 ¶ Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.
Tito 3:1 ¶ Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra,
1 Pedro 2:14 quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem.
Deus ama a humanidade. Quando um governante dirige bem, alegra o coração de Deus.
Quando um governante governa com injustiça, corrupção ou qualquer outra impropriedade, o povo sofre, e Deus fica triste com isso.
Aqueles que dizem que o meio político não é um ambiente apropriado para um cristão estão caindo num erro condenado pela Bíblia. O erro de separatismo farisaico das demais funções e pessoas da sociedade.
… povo que diz: Fica onde estás, não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. És no meu nariz como fumaça de fogo que arde o dia todo. (Isaías 65:5 RA)
Pensemos bem: para uma sociedade funcionar são necessários líderes. E se nós cristãos fazemos parte da sociedade, porque não podemos ajudar a tornar esta sociedade um lugar melhor mediante nossa participação nas decisões que influenciam os demais cidadãos?
Jesus disse que os Cristãos devem ser o sal (Mateus 5:13) - aqueles que tornam este mundo melhor pela sua presença e atividades.
É bem verdade que não pode haver nenhuma harmonia entre a luz e as trevas. É algo bastante difícil permanecer honesto e fiel aos princípios da Palavra de Deus frente às exigências do meio político. Mas embora seja difícil não é impossível.
Eles não são do mundo, como também eu não sou. (João 17:16 RA)
E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. (Efésios 5:11 RA)
Na Bíblia temos exemplos de servos de Deus (como Daniel, José, Ester e outros) que foram uma benção em suas atividades ligadas aos governantes.
Exercer a política (no correto sentido da palavra) é exercer o dom da administração. Este é um dom de Deus (chamado também de “governos” - em 1 Coríntios 12:28). Muitas pessoas podem ser abençoadas por um dirigente justo, honesto e competente.
Há um verso bíblico que se refere a todos os nossos deveres e, secundariamente, se refere a nossos deveres cívicos também:
Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando. (Tiago 4:17 RA)
Se como cidadão tenho a oportunidade de escolher um bom candidato e não o faço sou responsável por isso.
Se como cidadão tenho o dom e a disposição de ser um bom candidato a algum cargo público, porque não o fazer?
Se como cidadão posso exercer bem as funções políticas, para benefício da sociedade, porque não o fazer?
Não há nada de errado em ser um político.
Se o desejo da pessoa ao se candidatar é ajudar o povo, e não explorá-lo, Deus irá abençoar esta pessoa em sua função.

A IGREJA evangélica brasileira tem que entender que assim é um meio que nos da de fazer com a nossa sociedade seja definida por aquilo que pregamos a PALAVRA DE DEUS
Perfil do Autor
(Artigonal SC #604175)

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